quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O Corvo 
(Inspirado em Allan Poe, fiz minha versão)

Tua fama avisa, aterroriza quem ver a sorte.
Pois sabes que tu anda ao lado da morte.
Não ha segurança fuja! A cena não tem corte.
Escuta o canto de quem canta com assobio forte;

Agora o bando caça e caça sua presa.
O alimento gosta de alimentar sua tristeza;
Voa pássaro... E pousa na tua fabula. 
Teu grito de fúria arrepia até o Drácula.

Noite fria na floresta, coragem me deixa na mão.
O medo faz a festa, o que é real pode ser imaginação.
Passos largos. O coração colabora com palpitação.
Eu vi! Olhe que vi o Hobbit com cachimbo na mão. 

Oh Deus! Olhei, percebi e vi que não to numa hipnose.
Meu eu nesse "aqui" sorri e chora. Triste metamorfose.
Deixa eu escrever uma carta, antes que não faça nada.
Procurei o mundo dos sonhos, mas entrei na Narnia errada.

Um canto que grito. O bicho é o cantor. Neblina no ar.
Fico aflito.Paro pra pensar, preciso do norte pra pode chegar;
Quero chegar na minha gaiola, sou burro nada vai mudar. 
Sábio é o sabiá que assobio para o povo aprender assobia.

Melancolia nesse cenário gótico, a caçador por aqui.
Despejar o João de Barro, vou se esconder antes de ir. . 
Camuflado igual cameleão faz. Sagaz igual zap é no truco. 
To esperto! Ja que eu vou ser corvo não posso virar cuco. 

Solitário caminhando, caminho sem clã.
De noite é corvo e humano pela manhã...

-Nieet





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