sábado, 17 de outubro de 2015

a cor


Vou olhar para onde nunca olhei
Só para tentar entender o que eu nunca entendi
um fotografia , eu, e minha nostalgia são motivos pra ir
para um lugar que nunca voltarei, mas já vivi [passado]
e percebi que eu sou um traço numa folha 
branca de alguém que escreve um livro [em outubro]
eu vivo ali, no rodapé do mundo 
onde é mais bonito o sorri, e eu tô aqui
Sendo aspas pra fulano, interrogação pra sicrano 
e sendo eu para minha mãe 
 criando meu mundo paralelo, sou libriano 
meu mano, um drummondiano 
por natureza e vejo riqueza 
onde você nunca vê 

Me livrai dos Cassi Jones! Amém  lima barreto 
e no gueto, tem capitão do mato
e onde tá meu sindicato?
pra eu falar dos meus desejo 
Quero recitar Carolina 
para fazendeiros de Diamantina 
ou qualquer lugar q eu vejo
ou em qualquer Sitio do bica pau 
 que Tia Anastácia se liberte do Sítio 
para ser personagem principal 
do meu conto, do meu mundo 
onde cor façam pares
em lares que não exitam dores
q amor seja mais amores
e plante mais flor, pra eu pronunciar flores
sem medo que não caia água no seu jarro
pois "ontem choveu no futuro"
Manoel de Barros!
-will











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